segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Worm Stuxnet e seu ataque à planta nuclear iraniana


A agência oficial de notícias do Irã disse que um worm sofisticado, supostamente destinado a interromper sinais das redes de energia e outras instalações industriais, infectaram os computadores da primeira planta de energia nuclear do país, mas não causou nenhum dano grave. O malware Stuxnet, visto como um dos precursores de uma futura guerra via Internet, apareceu em julho e já era conhecido no Irã.
Entretanto, sua alta concentração no local, juntamente com um atraso para sua ação na planta Bushehr, permitiu a pesquisadores de segurança criarem a hipótese que o worm seria criado para sabotar a indústria nuclear iraniana. Além de enfatizar a ameaça representada pelo worm, que poderia ser usado remotamente para assumir o controle de sistemas industriais, a notícia especula que a sofisticação do Stuxnet tenha vindo de algum órgão profissional de algum país suspeito, como os EUA ou Israel.
O gerente de projeto de Bushehr, Mahmoud Jafari, disse que o malware "não causou nenhum dano aos sistemas principais da planta", e que uma equipe estava trabalhando para removê-lo dos computadores, de acordo com a agência de notícia IRNA, do Irã, citado pela Associated Press. Jafari disse ainda que a infecção envolveu os computadores pessoais de vários membros da equipe de trabalho de Bushehr, e que não deverá afetar os planos de abertura da planta nuclear em outubro.
O Stuxnet explora três brechas do Windows, sendo uma delas já corrigida, e tem como foco computadores que rodem software da Siemens para sistemas de controle industrial.




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